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Danças Circulares Sagradas

  • Gwinevere
  • 18 de abr. de 2016
  • 2 min de leitura

Mirella Faur Em círculo ritualizamos as mudanças da lua no céu, o giro do sol durante o ano. Em círculo dançamos, relembramos antigos mitos, trocamos mistérios da espiritualidade feminina. A forma circular é a escolha porque conforma em mandalas os movimentos espiralados da natureza e suas trajetórias cíclicas. Pense na gota d’água, na flor, na Terra, no zodíaco, na célula humana, na barriga de uma grávida, no movimentar dos corpos. Pense também no tempo, descrito pelos ancestrais em círculos de pedras, antigos calendários circulares, nas celebrações da Roda do Ano, na imagem da Deusa tríplice. Um movimento perfeito, sem início ou fim, como a serpente que morde a própria cauda. Dentro do círculo, encontramos os significados mais profundos ligados à psique. Ao detalhar as formas, enxergaremos a mescla de cruzes, triângulos, quadrados, estrelas. Verdadeiro caleidoscópio! No centro do espelho multifacetado, um ponto central, representando a totalidade. Os passos das danças circulares podem evoluir do básico ao mais elaborado. O enfoque da Dança Circular não é a técnica, e sim a experiência coletiva de criação, o sentimento de união, o espírito comunitário que se percebe a partir do movimento de cada um, possibilitando o movimento coletivo. A força do Círculo é conhecida há milênios, e é um poderoso símbolo de unidade e totalidade. O trabalho em círculo quebra hierarquias e une os participantes em função do todo. As Danças Circulares proporcionam a harmonização individual e o centramento através da prática em grupo. Esse processo de transformação acontece em um ambiente de beleza e alegria, permitindo a união de culturas de diferentes partes do planeta, através de músicas étnicas, clássicas e new age. A roda oferece às pessoas - independente de contatos anteriores com a dança - a oportunidade de caminharem juntas, de mãos dadas, seguindo um único ritmo, como parte de um processo de aprendizagem. Dançar em círculo é aprender a olhar o outro de igual para igual. Nessa teia secular, resgatamos o sagrado, redesenhando os ciclos da vida.


 
 
 

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